Em defesa da educação especial no Paraná, nas APAEs contra a ADI 7.796

A educação especial no Paraná é referência nacional por meio da atuação das APAEs e de outras instituições filantrópicas. São espaços que acolhem, educam e promovem o desenvolvimento de milhares de alunos com deficiência, de todas as idades. Tenho visitado diversas dessas instituições em todo o estado e, a cada visita, reforço minha convicção de que o trabalho realizado é insubstituível.

Sempre digo: nem a melhor escola pública conseguiria oferecer um atendimento com tanta qualidade, dedicação e amor.

É por isso que me posiciono, de forma clara e firme, contra a ADI 7.796, que tramita no Supremo Tribunal Federal e questiona a validade da educação especial oferecida por entidades filantrópicas como as APAEs.

Secretário da Família, Rogério Carboni em visita à APAE de Esperança do Sudoeste no Paraná.

Em 2024, o Governo do Paraná, por meio da nossa gestão, lançou um edital de R$ 26 milhões destinado à manutenção e melhorias das escolas de educação especial. As APAEs do Paraná foram as principais contempladas, representando cerca de 65% dos recursos executados. Esse investimento reforça nosso compromisso com as crianças, adolescentes e famílias que dependem desse atendimento especializado.

Defender essa modalidade de ensino não é apenas uma questão de gestão — é uma questão de respeito às famílias, aos alunos e ao direito de aprender de acordo com suas necessidades.

Não é proibido ser contra o apoio às APAEs, mas transformar isso em uma disputa judicial é gerar insegurança e sofrimento para milhares de famílias que dependem desse atendimento.

Como secretário de Estado e, acima de tudo, como cidadão, reafirmo minha defesa irrestrita da educação especial no Paraná. Ao lado do governador Ratinho Junior, seguirei buscando todas as medidas legais necessárias para proteger o trabalho sério, humano e essencial que as APAEs realizam diariamente.

Rogério Carboni em visita às APAEs de Assaí e Capanema.